Vi esses dias uma reportagem sobre uma pesquisa feita entre as mulheres brasileiras, onde dizia-se que apenas 6% de nós estamos satisfeitas com a nossa aparência.
Outros sei lá quantos %, recorreriam ou recorrem a intervenções cirúrgicas para alguma dessas insatisfações. E as mulheres eleitas as mais belas do mundo - modelos, atrizes, etc. -, não se acham nem um pouco perfeitas (ainda bem rs) e também não estão satisfeitas com o corpo.
Mais curioso ainda, foi a pesquisa que constatou que quase 90% das mulheres americanas estão sempre de dieta, regime e derivados.
Influencidas pelo padrão universal criado pela indústria da beleza, da moda, entre outros, que traz modelos magérrimas, atrizes e atores perfeitos... Essas mulheres somam-se e se tornam cada vez mais insatisfeitas, complicadas de entender e preocupadas em se adequar a este estilo de vida.
Não quero dizer que não seja de tudo ruim estarmos insatisfeitas com alguma coisa em nossos corpos. Mas digo que se queremos mudar alguma coisa, que seja porque nós queremos e não porque todo mundo faz - o que hoje em dia é realmente difícil de separar, esse esquema brinca com as nossas vontades, insere ideias absurdas e contraditórias... É só parar no meio de um shopping e ver as vitrines das lojas com manequins tamanho 34 e do outro um quarteirão inteiro de fast-food!
Mais do que padrões impostos pela sociedade, devemos buscar o que nos traz felicidade, saúde e bem estar, e isso vale para tudo na vida.
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